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Estefanie Ribeiro

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quinta-feira, 17 de maio de 2018

Consumir ou ser consumido?

  • 17 maio
  • - Por Psicóloga Estefanie Ribeiro
Na sociedade consumimos e somos consumidos, diariamente. Consumimos comida, bebida, energia, bens materiais (privado ou público), músicas, palavras, gestos, atitudes... Sem muitas vezes, nos darmos conta que somos consumidos, também.
Na maioria das vezes, escolhemos baseados no que nos oferecem, sem refletirmos a real necessidade de se ter ou não aquilo. Na era dos "digital influencers" somos realmente influenciados por "recebidos" e "mimos" que nos deslumbram e nos fazem querer consumir sem nos darmos conta do quanto isso afeta, muitas vezes, até mesmo nossa saúde. As pessoas trabalham exaustivamente, mantêm dois ou três empregos em busca de maior poder aquisitivo e de maiores possibilidades de consumo. Com a chegada do capitalismo e o crescimento acelerado da tecnologia e da ciência, os valores do "ter" vem se sobrepondo esmagadoramente sobre o "ser", e Shoppings tornam-se verdadeiros parques de diversão.
Segundo Perls, o fundador da abordagem gestáltica (a abordagem em que baseio meu trabalho), a falta de percepção de si, do outro e do meio em que vive leva a uma vida não consciente, escondendo a verdade, gerando sentimentos, sensações e objetivos de vida não coerentes com o seu ser original. Essa falta de percepção pode impulsionar ao consumo desenfreado. 
Você se pergunta o que está buscando ao comprar tal coisa? Felicidade? Quanto tempo dura essa felicidade após obter o que você queria tanto consumir? Preencher um vazio material? Um vazio existencial? Tamponar algum sentimento (raiva, frustração, ansiedade)? Antes de comprar/consumir algo (seja isso roupa, comida, etc) devemos parar e nos perguntar: para que? Para que vou consumir isso? Podemos ainda nos perguntar: Eu quero? Eu posso? Eu preciso?
Manter esse ritmo de relacionamento com as coisas materiais gera uma relação de consumo mais saudável. Não vamos deixar de consumir, mas estaremos consumindo sem sermos consumidos. Estaremos consumindo CONSCIENTEMENTE.
Temos exemplos em nossa sociedade de muitas pessoas que ultrapassaram os limites impostos pelos outros, pela mídia, e conseguiram ampliar sua percepção de escolha. São pessoas que são ativas, e não passivas. Apropriaram-se do seu querer e presentearam-se com uma vida de consumo consciente. Tente você também!

Dica de documentário pra refletir: Minimalism - Um documentário sobre as coisas importantes (Disponível na Netflix)

Psicóloga formada pela UFF, mestranda em Psicologia pela UFRRJ atuando com Psicoterapia para adolescentes e adultos em consultório particular pela abordagem gestáltica. CRP: 05/52172 - Contato: (24) 99909-2528 e contato@estefanieribeiro.com. Me acompanhe no Instagram, basta clicar no símbolo abaixo ⬇

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